01 Mai BLOGME TENDAL DLIV: O direito a estender
Estender. Airear. Estender e airear, airear e estender.
Parece-me inhumana (que não está na medida do ser humano, não é atroz, não é cruel, é não-humana) a arquitectura que despreza a necessidade do ser humano de estender a sua roupa acabada de lavar.
Sem mais alternativa que uma máquina secadora.
Deixando sem uso espaços comuns que poderiam ser estendais.
O estendal de pátio de luzes é conversa, e o estendal comum (como aquele de paus e cordas, como o que há na Afurada do Porto) é encontro… e o que surja.
Ah! ?Una giornatta particolare? que beleza de película!
E velaquí estão estas roupas, como os cães de apartamento, pedindo que as tirem à rua.
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