BLOGME TENDAL CDLI: Desconstrução

10 Mai BLOGME TENDAL CDLI: Desconstrução

Os pássaros virão molas da roupa como amostra da súa adaptação à modernidade.
Deconstrúen o estendal virando em abstração simbólica e levando à esencia a imagem do pássaro pousado e a da garra prénsil.
Ainda que pareça contradictorio, esta desconstrução constrói por sua vez uma imagem conceitualmente complexa, ao converter também o estendal em partitura plástica e sonora, superadora de dodecafonismos, na que os gorjeios pousam nas cordas nas que nunca os pássaros pousam.
Fala de como a espera pelo conhecido gera valeiros e o valeiro está cheio de passado; pois o espectador imagina, inconscientemente, encher este presente, no futuro, com o passado.
É pelo tanto um estendal físico que apela ao sensorial e acredita uma imagem essencial mas evocadora, e que interroga a um futuro não imaginado sem condicionar as respostas.
O estendal sempre é arte, um ponto de encontro entre abstracção e figuração, tradição e avangarda.

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